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Lauro Muller, Santa Catarina, Brazil
Graduada em Ciências Biológicas -Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC); com Especialização em Prática Interdisciplinar de Ensino - Fucap; Mestrado em Educação - UNESC.

domingo, 11 de dezembro de 2022

Atividade: História da Genética


Após ler o texto, responda:


Genética
Desde os tempos mais remotos o homem tomou consciência da importância do macho e da fêmea na geração de seres da mesma espécie, e que características como altura, cor da pele etc. eram transmitidas dos pais para os descendentes. Assim, com certeza, uma cadela quando cruzar com um cão, irá originar um filhote com características de um cão e nunca de um gato. Mas por quê?

Mendel, o iniciador da genética

Gregor Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca.
Após ter sido ordenado monge, em 1847, Mendel ingressou na Universidade de Viena, onde estudou matemática e ciências por dois anos. Ele queria ser professor de ciências naturais, mas foi mal sucedido nos exames.
De volta a Brünn, onde passou o resto da vida. Mendel continuou interessado em ciências. Fez estudos meteorológicos, estudou a vida das abelhas e cultivou plantas, tendo produzido novas variedades de maças e peras. Entre 1856 e 1865, realizou uma série de experimentos com ervilhas, com o objetivo de entender como as características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade de História Natural de Brünn, no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experiências com as ervilhas. Publicado em 1866, com data de 1865, esse trabalho permaneu praticamente desconhecido do mundo científico até o início do século XX. Pelo que se sabe, poucos leram a publicação, e os que leram não conseguiram compreender sua enorme importância para a Biologia. As leis de Mendel foram redescobertas apenas em 1900, por três pesquisadores que trabalhavam independentemente.

Mendel morreu em Brünn, em 1884. Os últimos anos de sua vida foram amargos e cheios de desapontamento. Os trabalhos administrativos do mosteiro o impediam de se dedicar exclusivamente à ciência, e o monge se sentia frustrado por não ter obtido qualquer reconhecimento público pela sua importante descoberta. Hoje Mendel é tido como uma das figuras mais importantes no mundo científico, sendo considerado o “pai” da Genética. No mosteiro onde viveu existe um monumento em sua homenagem, e os jardins onde foram realizados os célebres experimentos com ervilhas até hoje são conservados.

Os experimentos de Mendel

A escolha da planta 

A ervilha é uma planta herbácea leguminosa que pertence ao mesmo grupo do feijão e da soja. Na reprodução, surgem vagens contendo sementes, as ervilhas. Sua escolha como material de experiência não foi casual: uma planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes. Desde os tempos de Mendel existiam muitas variedades disponíveis, dotadas de características de fácil comparação. Por exemplo, a variedade que flores púrpuras podia ser comparada com a que produzia flores brancas; a que produzia sementes lisas poderia ser comparada cm a que produzia sementes rugosas, e assim por diante. Outra vantagem dessas plantas é que estame e pistilo, os componentes envolvidos na reprodução sexuada do vegetal, ficam encerrados no interior da mesma flor, protegidas pelas pétalas. Isso favorece a autopolinização e, por extensão, a autofecundação, formando descendentes com as mesmas características das plantas genitoras.


A partir da autopolinização, Mendel produziu e separou diversas linhagens puras de ervilhas para as características que ele pretendia estudar. Por exemplo, para cor de flor, plantas de flores de cor de púrpura sempre produziam como descendentes plantas de flores púrpuras, o mesmo ocorrendo com o cruzamento de plantas cujas flores eram brancas. Mendel estudou sete características nas plantas de ervilhas: cor da flor, posição da flor no caule, cor da semente, aspecto externo da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta.

ATIVIDADES


1 - Mencione qual é o objetivo de estudo da genética. Explique.

2 - Cite com qual material biológico Mendel realizou suas experiencias e quais características esse material possui que o torna adequado a experimentações genéticas.

3 - Mencione quantas características Mendel analisou no material biológico que escolheu e quantas variedades cada uma dessas características apresenta.

4 - Descreva o procedimento experimental de Mendel.

5 - Na sua opinião, que benefícios a genética trouxe a humanidade? Justifique.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Exercício: Conceitos sobre Genética e Primeira Lei de Mendel

Olá pessoal!!!

Segue algumas sugestões de atividades:

1- Conceitue os termos abaixo:
a) Gene dominante:
b) Gene recessivo:
c) Gene homozigoto:
d) Gene heterozigoto:

2- Entendendo que os genes dominantes se manifestam com maior frequência e são representados por letras maiúsculas, escreva ao lado de cada característica abaixo (fenótipo) a representação simbólica (genótipo) do que se pede:
a) olhos castanhos homozigoto =
b) olhos castanhos heterizogoto =
c) pessoa portadora de albinismo =
d) olhos azuis ou verdes =
e) pessoa de pele normal heterozigoto = 
f) pessoa de pelo normal homozigoto =

3- Cite ao menos três "anomalias" (doenças) transmitidas por hereditariedade.

4- Sônia é albina (aa), casou-se com Paulo de pele normal homozigoto (AA). Calcule a probabilidade desse casal ter um filho com caracteristicas albinas igual a mãe.

5- Sabendo que Julia tem olhos castanhos heterozigoto e seu esposo Roberto também, calcule a probabilidades de seus filhos terem olhos azuis.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Sentido de aprender, está no prazer de ensinar!

Refletir sobre o real sentido de ensinar e aprender, resulta no reconhecimento do real papel do educador como agente ativador da motivação e interesse em aprender. Motivar para a aprendizagem, porém, não é uma tarefa fácil. Em primeiro lugar, o aluno, como ser humano, se move por diversos motivos e emprega energia diferencial nas tarefas que realiza. Isso dificulta a concentração e a reflexão pessoal sobre a conduta humana. Em segundo lugar, motivar para aprender implica lançar mão de recursos não exclusivamente pontuais que obedeçam apenas um determinado momento. O professor precisa utilizar recursos do momento que sirvam de motivação, interagindo com qualidade o aluno em seu conhecimento. Em terceiro lugar, podemos dizer que a motivação é algo complexo, processual e contextual. A motivação está inserida no significado que isso tem para o aluno.

Ao observar o comportamento e reações dos alunos durante as atividades propostas é possível identificar seus deferentes objetivos.

Em alguns casos, o mais importante para ele é aprender algo que faça sentido, possibilitando-o descobrir, por trás das palavras, novos significados e habilidades, buscar explicação para um problema relativo a um tema que se deseja compreender, etc. Sempre buscando satisfazer seus interesses, logo, chegando a sua realização.

Em outros casos, a principal preocupação do aluno é não ser sair mal na frente dos colegas ou ainda para ter a atenção de seus professores e pais, e acaba não questionando ou solucionando suas dúvidas pelo medo de ser caçoado, preservando a própria imagem. Levar em consideração a imagem e a “nota” é um fator prejudicial, pois gera uma aprendizagem mecânica, sem sentido real. É comum, principalmente na adolescência, de acordo com Tapia e Fita (1999, p.20), ouvir os alunos com [...] a preocupação em agir com autonomia, fazendo as coisas porque se quer ou aceita de bom grado fazê-las, e não porque se é obrigado. É o caso do aluno que se pergunta: “Por que têm de me obrigar a estudar isso que não me interessa?” Neste contexto, compreende-se que se o aluno realizar as atividades escolares movidos por algum objetivo particular, isso origina a motivação resultando em uma aprendizagem mais significativa.

Na realidade, as atuais possibilidades de se motivar os alunos são poucas, pois na rede de ensino tudo lhe é imposto, desde professores, colegas, currículo, atividades, programas, avaliações, etc. No entanto, ainda é na escola que ocorrem as oportunidades de desenvolvimento de certas habilidades pessoais, principalmente na adolescência quando a preocupação com a autonomia pessoal se acentua. É neste espaço que alguns alunos descobrem sua autonomia e se veem favorecidos por ela, pois observam oportunidades de opções e alternativas, aprendem a selecionar o grau de relevância de seus próprios objetivos, estudando com motivação, tomando assim consciência do real sentido de aprender.

O aluno depende de sua auto-estima, se optem maus resultados acaba concluindo que não consegue aprender tal matéria, deixam de se esforçar e perdem totalmente o interesse diminuindo a auto-estima, assim podemos considerar que a avaliação gera insegurança e tensão nos alunos. A avaliação pode afetar de modo positivo ou negativo a motivação, então é necessário que as atividades utilizadas para avaliação sejam bem preparadas e organizadas, sendo importante evitar comparações entre as notas alcançadas entre os alunos.

É interessante que ao iniciar uma aula o professor gere condições necessárias para motivar seus alunos a aprender, e despertar a atenção e interesse compreendendo a relevância do que vão aprender. Deve saber selecionar e classificar a importância dos conteúdos a serem trabalhados, e dessa maneira, partir do conhecimento prévio do aluno e variar as atividades de forma organizada e sistemática, para despertar interesse a curiosidade do grupo envolvido.

A motivação não depende apenas do aluno ou do professor, mas sim de um contexto, pois é um conjunto de variáveis que ativam a conduta e a orientam em determinado sentido para alcançar um objetivo, por isso a necessidade de se avaliar a metodologia aplicada ao ensino, sendo que ela é responsável pelo método gerador da construção do conhecimento. É fundamental que exista uma relação de respeito e interação entre aluno x aluno, aluno x professor, e até mesmo entre professor x professor para que haja um aprendizado interdisciplinar.

Tapia & Fita (1999, p.90) concordam que “os processos de ensino-aprendizagem são satisfatórios quando se estabelece uma conexão, uma sintonia, entre o professor e os alunos, uma cumplicidade”.

Se um professor não se sente motivado em sua profissão, é muito difícil que ele seja capaz de entusiasmar seus alunos. Tapia & Fita (1999, p.66), complementam que “a motivação é um dos temas chave para que possamos alcançar os objetivos que nos propomos, isto é, que os alunos aprendam e desenvolvam ao máximo suas capacidades em todos os âmbitos”. É extremamente importante conhecer profundamente o conteúdo que se vai trabalhar, selecionar os itens que possam interessar aos alunos, cercando-os de conceitos, procedimentos e atividades, para que a comunicação em sala de aula ocorra de maneira motivada e estimulante e possibilite a construção do conhecimento.

Dessa forma, para instigar o raciocínio dos alunos de acordo com Tapia & Fita (1999, p.100) é importante trabalhar os aspectos relacionados à lógica das diferentes matérias, a formulação de perguntas detalhadas “[...] a capacidade de analisar as novas informações e a realização de novas sínteses”. Torna-se necessário adotar métodos sistemáticos e organizados para possibilitar ao aluno o raciocínio.

O professor precisa atualizar seu currículo, participando de cursos de aperfeiçoamento, palestras, debates, ampliando a formação necessária para que seja capaz de motivar os alunos. É fundamental que os governantes invistam na formação profissional do professor, garantindo motivação ao grupo e novas perspectivas e melhorias para a educação.

O trabalho do professor precisa fundamentar-se no incentivo, ampliando o sentido de aprender, no prazer de ensinar!